“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos, renovando a vossa mente, a fim de poderdes discernir qual é a vontade de Deus”.
Dificuldades e conflitos são materializações de atos e atitudes íntimas que precisam ser reavaliados. Portanto, não tomemos postura de vítima perante as dores; antes busquemos em nós mesmos as causas que as motivaram.
Quem vive se justificando diante do sofrimento não quer renovar-se, e quem se acomoda transforma as dificuldades em conflito, fazendo da existência um verdadeiro tormento.
Talvez a falta de flexibilidade seja a causa primária de muitos de nossos desajustes. A vítima não quer ver a realidade, o equívoco e os limites humanos; simplesmente veste o “manto da infelicidade” e culpa o mundo que a rodeia.
Criaturas flexíveis e abertas utilizam-se de atitudes experimentais, jamais definitivas. Fazem novas “leituras de mundo” e reavaliam ideias e ideais, sempre que surjam novos fatos ou acontecimentos.
Eis a regra de ouro diante da dor: “jamais se imobilizar no tempo e nunca fechar as ‘cortinas da janela’ da alma, pois isso leva a uma vida de ilusões e vazia de experiências”. O amanhã existe para que não fiquemos presos no hoje.
“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos, renovando a vossa mente, a fim de poderdes discernir qual é a vontade de Deus”.
A “vontade de Deus” nada nos apresenta que não seja educativo e fecundo para o nosso crescimento e renovação interior. Examinemos cuidadosamente nossas aflições; nelas estão contidos os avisos e lembretes de que necessitamos para harmonizar a nossa existência.
* Psicografia de Francisco do Espírito Santo Neto. Pelo Espírito Hammed. Um Modo de Entender: Uma Nova Forma de Viver. Catanduva, SP: Boa Nova Editora, 2004. Cap. 45.